O grupo de pesquisadores (japoneses e quenianos), disse que esse achado preenche uma lacuna e vai de encontro a uma das idéias atuais sobre a origem do homem moderno.
Aguns estudos sugerem que humanos e os grandes símios africanos tiveram uma separação evolutiva há cerca de 7 milhões de anos. Mas os paleontólogos tinham dificuldade de achar fósseis de grandes macacos africanos com idade superior à estimada desta separação.
Em compensação, existem muitos fósseis de grandes símios na Europa e Ásia durante o mesmo período, e muitas similaridades entre eles e os atuais primatas africanos. Isso fez com que alguns paleontólogos levantassem a hipótese de que o ancestral comum de homens e macacos africanos teria evoluído fora da África e posteriormente retornado ao continente.
Mas essa nova descoberta parece ir de encontro a essa teoria. O Nakalipithecus nakayamai, nome científico dado ao fóssil recém-encontrado, possivelmente era vegetariano, a julgar pelos dentes.
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