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domingo, 28 de outubro de 2007

O Darwinismo NÃO é uma teoria do acaso

Um dos maiores argumentos anti-evolucionistas e a favor do "design inteligente" é a premissa falsa de que a Teoria da Evolução seria uma "teoria do acaso". Como se Darwin em algum momento tivesse dito que é o acaso que molda as espécies, e as faz evoluir.
O correto é tentar entender que a evolução acontece porque existem pequenas diferenças no desenvolvimento embrionário devido a mutações genéticas (essas sim aleatórias, ou causadas por fatores externos como radiação) nas sucessivas gerações de uma espécie. Sendo assim, a evolução não ocorre por acaso, mas sim por um processo cumulativo, em que cada transformação no processo evolutivo é bastante simples e quase imperceptível em relação à transformação anterior. Richard Dawkins explica que isso não é coincidência. "O produto final de uma geração de seleção é o ponto de partida para a próxima geração de seleção", diz o zoólogo. Por isso, no post anterior, expliquei que ao utilizarmos o software dos biomorfos, a simulação mais próxima da realidade seria escolher o descendente mais parecido com o anterior. No caso desse programa de computador, a seleção é feita artificialmente, já que o usuário é quem escolhe o descendente. Na seleção natural real, o agente selecionador é a sobrevivência. Mas acima de tudo devemos verificar que todo esse processo é muito lento. Devemos tirar da mente a idéia do imediatismo.
O interessante é notar que esse processo, mesmo sem possuir um "criador", não deixa de ser maravilhoso! Não é de espantar que um processo que tem tudo para não funcionar, funciona e muito, mesmo sem uma inteligência por trás?

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